Escravo fenício a serviço de Baton, um cidadão de Ponto (D.L. 6.99), daí o qualificador sinopense dado a ele por D.L. 6.95. Depois ele obteve a liberdade, esmolando ou praticando a usura (seu apelido era Hemerodaneistes {emprestador a taxas diárias} e ele especulava na área de seguros marítimos), mas essa tradição é provavelmente apócrifa, já que apoiada na sempre duvidosa autoridade de Hermjipo (Dudley, A., History of Cycism, 70).
Foi discípulo de Crates de Tebas (D.L. 6.95). Por fim, perdeu todo o seu dinheiro numa emboscada e enforcou-se em desespero. D.L. 6.101 diz que suas obras compreenderam treze livros, dos quais ele dá os títulos de seis. Entre esses está a Necya, que viria a exercer grande influência sobre Luciano.
Diógenes Laércio também nos lembra que, de acordo com alguns, Dionísio e Zópiro de Cólofon são os verdadeiros autores da obra de Menipo. Ateneu cita um Symposium (Deipnosofistas 14.629f) e um Arcesilaus (14.664e) dele, e D.L. 6.29 faz uso de seu Venda de Diógenes. Menipo influenciou Meleagro de Gadara, as Satyrae Menippeae de Varrão e a Apocolocyntosis de Sêneca, além de Petrônio, Luciano e, mais tarde, Marciano Capella e Boécio.
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