Marcus Cornelius Fronto (100 – 167), orador romano, professor do imperador Marco Aurélio; cônsul em 143.
Nativo de Cirta (Numídia), Marco Cornélio Frontão (100 – 167) atingiu o posto de cônsul substituto em 143. Orador famoso, com reconhecimento apenas inferior a Cícero na oratória (Minúncio Felix, IX, 6-7, reproduz um fragmento contra os cristãos), de acordo com Dião Cássio (XIX, 18), é amplamente descrito como o professor de Marco Aurélio e Vero. Foi autor copioso, mas apenas fragmentos, principalmente de Gélio, eram conhecidos até 1815. Nesse ano e em 1823, o cardeal Mai publicou as duas partes de um palimpsesto incompleto e confuso, no qual as folhas estão misturadas, e Frontão aparece no meio de dois textos. O palimpsesto possui sua correspondência com Marco Aurélio quando herdeiro e imperador (inclusive cartas do próprio Marco), com Vero e Antonino e com seus amigos. Evidentemente, a coletânia não é do próprio Frontão, e apareceu postumamente.
Nativo de Cirta (Numídia), Marco Cornélio Frontão (100 – 167) atingiu o posto de cônsul substituto em 143. Orador famoso, com reconhecimento apenas inferior a Cícero na oratória (Minúncio Felix, IX, 6-7, reproduz um fragmento contra os cristãos), de acordo com Dião Cássio (XIX, 18), é amplamente descrito como o professor de Marco Aurélio e Vero. Foi autor copioso, mas apenas fragmentos, principalmente de Gélio, eram conhecidos até 1815. Nesse ano e em 1823, o cardeal Mai publicou as duas partes de um palimpsesto incompleto e confuso, no qual as folhas estão misturadas, e Frontão aparece no meio de dois textos. O palimpsesto possui sua correspondência com Marco Aurélio quando herdeiro e imperador (inclusive cartas do próprio Marco), com Vero e Antonino e com seus amigos. Evidentemente, a coletânia não é do próprio Frontão, e apareceu postumamente.
Além da correspondência, o palimpsesto possui fragmentos de outros trabalhos, como cartas trocadas com Marco sobre retórica, um prefácio e uma história dos feitos de Vero na guerra contra os partos, “Elogios sobre fumaça e pó”, “Sobre a perda de um neto”, “Arião”, etc. Frontão, homem sentimental e hipocondríaco (sofria de dores generalizadas, dos olhos até aos dedos dos pés), tinha tão pouco tempo para a filosofia quanto Marco Aurélio para a linguagem, mas mesmo assim o tom de cordialidade na correspondência que trocaram é inconfundível. As cartas têm importância histórica limitada, mas a influência de linguagem de Catão, o Velho, e de Caio Graco, por exemplo, faz dela um excelente documento sobre o movimento “arcaizante” de Roma.
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