Filósofo cínico do século IV a.C. Ao navegar para Égina, Diógenes, o Cão, foi capturado por piratas chefiados por Scirpalo e, então, levado para Creta e vendido (D.L., 6.74). Quando o arauto lhe perguntou o que sabia fazer, Diógenes respondeu, "Governar homens". Xeníades comprou-o e levou-o a Corinto, onde o encarregou de seus filhos e de seu lar (D.L., 6.74). Mônimo adquiriu sua admiração entusiasmada por Diógenes quando ouviu Xeníades louvar o valor do filósofo em atos e palavras (D.L., 6.82). Mas que verdade histórica pode ser atribuída ao papel de Xeníades na biografia de Diógenes? Devemos acreditar que o filósofo passou o resto de sua vida na casa de Xeníades ou que, como contam outras histórias, ele viveu como um homem livre, em seu tonel em Corinto no verão e em Atenas no inverno? O episódio que tem a participação de Mônimo em D.L. 6.82 indica que pode haver um certo núcleo de verdade na história, em torno do qual se formaram diversas invenções. Seja como for, o tema da venda de Diógenes foi reutilizado por Menipo em seu Venda de Diógenes (D.L., 6.29), por Eubulo em sua obra de mesmo nome (D.L., 6.30) e por Cleomenes em seu Paidagôgikos (D.L., 6.75).
Cf. RE 9A2 (1967) cols. 1439-40 (von Fritz)
Artigo Relacionado:
Lista de Filósofos Cínicos
Cf. RE 9A2 (1967) cols. 1439-40 (von Fritz)
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Eu não entendo absolutamente nada de filosofia, ams nietzsche dizia que os filosofos tinham um defeito hereditário de partir do homem atual e acreditar que analisando-o alcaçam seu objetivo, ams que isso não passa de um testemunho do homem atual.
ResponderExcluirhahahahaha
veioo vc saca muito de filosofia nossa, fico pasmo juro...
ResponderExcluirhttp://cemiteriodaspalavrasperdidas.blogspot.com/