A ética da estética é proposta pelo filósofo materialista Michel Onfray (1959 - ), muito lido na atualidade e fundador da Universidade Popular de Caen, no norte da França. Escreveu A Arte de Ter Prazer: um Materialismo Hedonista (1991), A Escultura de Si (1991), A Invenção do Prazer (2002) e Teoria do Corpo Amoroso (2000).
Onfray enaltece os ideais hedonistas contra a moral cristã da renúncia e da mortificação. Em lugar da virtude cristã deve ser afirmada a moral estética e renascentista do esculpimento jubiloso de si, realizando a vida transbordante, a fineza, a palavra dada, a amizade, a afetividade, o talento, o heroísmo da individualidade forte, o prazer aristotélico. Ouve-se os e cos de Nietzsche.
É preciso descristianizar a ética e realizar um prazer libertino: viver as paixões s em perder a si mesmo na relação com o outro.
MARCHIONNI, Antônio. Ética, a Arte do Bom. Editora Vozes: Petrópolis, 2008. p. 221-222
Onfray enaltece os ideais hedonistas contra a moral cristã da renúncia e da mortificação. Em lugar da virtude cristã deve ser afirmada a moral estética e renascentista do esculpimento jubiloso de si, realizando a vida transbordante, a fineza, a palavra dada, a amizade, a afetividade, o talento, o heroísmo da individualidade forte, o prazer aristotélico. Ouve-se os e cos de Nietzsche.
Melhor é acrescentar vida aos dias,
que dias a vida.
Rita Montacini, Nobel de Medicina em 1986.
Para acabar com a monogamia, a fidelidade, a família e o casamento, para conter o modelo cristão de relação entre os sexos, devemos voltar às filosofias materialistas da antiguidae greco-romana. O ideal judeu, platônico e cristão (que comporta a misoginia, o ódio ao prazer, o desprezo do corpo e o poder do macho) deve ser substituído pela liberdade amorosa e pelo amor livre, conforme o id eal hedonista dos cínicos: indivíduos que se comportavam como os cães, portavam barba e mochila, copulavam publicamente, usavam bebidas de masturbação , professavam o a teísmo radical e a política libertária, ridiculizavam as t eorias racionais com a ironia e o humor, provocavam a civilização recomendando o canibalismo, a omofagia (carne crua), o incesto e a recusa do sepultamento.
É preciso descristianizar a ética e realizar um prazer libertino: viver as paixões s em perder a si mesmo na relação com o outro.
MARCHIONNI, Antônio. Ética, a Arte do Bom. Editora Vozes: Petrópolis, 2008. p. 221-222
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