Ano 169: Consulado de Q. Pompeio Senecio Roscio Murena Coelio e M. Aquilio P. Coelio Apolinário
Dácia, primavera de 169. As pressões bárbaras ameaçam seriamente a segurança da província. É enviada, como reforço, a Legião V Macedônia para a cidade de Potaissa.
M. Claudio Fronto, governador da Mesia Superior, é empossado com o título de Legatus Augusti pro Praetore Trium Daciarum et Moesiae Superior e enviado à Dácia para coordenar as operações defensivas, sendo derrotado e morto. A cidade de Samirzegetusa fora ameaçada por invasores, sendo amuralhada. Fruto desta momentânea derrota romana, sármatas e costobocos se lançaram sobre a Mésia Inferior, conseguindo atravessar o debilitado limes.
Durante o período inicial do conflito, 166/169, se dá como legado da XIII Gemina a Terentio Pudens Vetediano, sendo sucedido por Júlio Pompilio T. Vivio Laevilo Piso Bereniciano, que comanda esta unidade até 173.
Sexto Calpurnio Agrícola, ex-governador da Mesia Inferior, novo governador da Dácia, que recebeu apoio e coordenou o movimento das legiões da Dácia e Mésia Superior, pôde, finalmente, expulsar os invasores e devolver a calma às fronteiras.
Pertinax, por sua vez, e voltando com a guerra contra Marcomanos e Victuales na Rétia e Nórico, consegue expulsar os germanos das províncias.
Com esses felizes sucessos, Vero decide regressar a Roma, sendo cortezmente acompanhado por Marco. Durante o caminho, Vero morre em decorrência de um ataque de apoplexia. A ausência de Marco, que retorna à Roma para as exéquias do irmão, impulsiona os bárbaros a realizar novas incurssões por territórios romano.
No mesmo ano de 169, 6000 longobardos aproveitaram a ausência do imperador e atravessaram o Danúbio. A cavalaria de Vindex, apoiada pelas legiões de Candido, foi totalmente destruída. Um contingente de germanos haviam se infiltrado novamente na Itália, por onde o imperador, através de seus generais Pertinax – legiões II e III Itálicas – e Quadrato – I e II Adiutrix -, devidamente reforçados pela II Trajana, com base no Egito, conquista a vitória. É nesse momento que as legiões, influenciadas por este último e resonado triunfo, solicitam ao imperador um aumento do soldo, aumento que Marco recusa.
Por medo da ofensiva romana, Belomário, rei dos marcomanos, e Jalio Bassio, goernador da Panônia, acordam um cessar de hostilidades, o que viabilizou aos germanos seu regresso ao outro lado do rio.
Marco Aurélio se dava conta agora da necessidade de por em ordem a fronteira no Danúbio: a situação era certamente grave. A necessidade de manter intacto o prestígio romano, certamente tocado, e debilitar o renovado impulso dos povos fronteiriços o leva a dar uma forte resposta às incursões germanas. É o começo das chamadas Guerras Marcomanas.
Durante o período inicial do conflito, 166/169, se dá como legado da XIII Gemina a Terentio Pudens Vetediano, sendo sucedido por Júlio Pompilio T. Vivio Laevilo Piso Bereniciano, que comanda esta unidade até 173.
Sexto Calpurnio Agrícola, ex-governador da Mesia Inferior, novo governador da Dácia, que recebeu apoio e coordenou o movimento das legiões da Dácia e Mésia Superior, pôde, finalmente, expulsar os invasores e devolver a calma às fronteiras.
Pertinax, por sua vez, e voltando com a guerra contra Marcomanos e Victuales na Rétia e Nórico, consegue expulsar os germanos das províncias.
Com esses felizes sucessos, Vero decide regressar a Roma, sendo cortezmente acompanhado por Marco. Durante o caminho, Vero morre em decorrência de um ataque de apoplexia. A ausência de Marco, que retorna à Roma para as exéquias do irmão, impulsiona os bárbaros a realizar novas incurssões por territórios romano.
No mesmo ano de 169, 6000 longobardos aproveitaram a ausência do imperador e atravessaram o Danúbio. A cavalaria de Vindex, apoiada pelas legiões de Candido, foi totalmente destruída. Um contingente de germanos haviam se infiltrado novamente na Itália, por onde o imperador, através de seus generais Pertinax – legiões II e III Itálicas – e Quadrato – I e II Adiutrix -, devidamente reforçados pela II Trajana, com base no Egito, conquista a vitória. É nesse momento que as legiões, influenciadas por este último e resonado triunfo, solicitam ao imperador um aumento do soldo, aumento que Marco recusa.
Por medo da ofensiva romana, Belomário, rei dos marcomanos, e Jalio Bassio, goernador da Panônia, acordam um cessar de hostilidades, o que viabilizou aos germanos seu regresso ao outro lado do rio.
Marco Aurélio se dava conta agora da necessidade de por em ordem a fronteira no Danúbio: a situação era certamente grave. A necessidade de manter intacto o prestígio romano, certamente tocado, e debilitar o renovado impulso dos povos fronteiriços o leva a dar uma forte resposta às incursões germanas. É o começo das chamadas Guerras Marcomanas.
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